Bella arregalou os olhos quando sua cabeça subiu rapidamente e sua mandíbula caiu. Edward estava levando uma bolsa de lona preta em uma mão e um chicote na outra.
Agora é a hora de correr, ela gritou em sua cabeça. Isso ou gritar sua palavra segura.
— Você ganhou um segundo castigo, Bella,— ele disse enquanto soltava a bolsa de lona a seus pés. — Eu instruí você para manter seus olhos abaixados.
Oh, merda.
Automaticamente, como se já tivesse feito isso várias vezes, ela olhou para o chão e disse:
— Sim, Mestre.
Ele se ajoelhou em frente a bolsa e em sua linha de visão e ela o estudou enquanto ele procura por algo. Ele era magnífico com seu cabelo ruivo e o modo como seus músculos ondulavam por baixo da camiseta preta justa que ele vestiu.
Ela mordeu seu lábio quando observava-o tirar um cachecol de cetim preto, algo que parecia com algemas de couro, uma longa corrente de prata com grampos em ambas as extremidades e uma coleira de couro preta cravejada de metal.
Oh. Meu. Deus.
Quando ele começou a levantar sua cabeça, ela olhou imediatamente para seus pés. Ela de repente se sentiu tão vulnerável na frente deste homem. Ela estava vulnerável.
Quando ele a olhou novamente ela pode ver que ele estava segurando a coleira.
— Hoje à noite você será minha escrava, Bella.— Ele trouxe o couro para seu pescoço e começou a firmá-la.— Hoje à noite você é minha. Você entende?
Bella quase gritou
— O quê?— Mas mordeu sua língua para impedi-la de dizer qualquer coisa. Agora ele a estava chamando de escrava? Ela conseguiu soltar um — Sim, Mestre — com uma voz embargada.
Quando a coleira ficou firme ao redor seu pescoço, ela teve que resistir para não tocá-la. Ela viu que tinha um anel em forma de D, e o pensamento que veio a sua mente foi que ele provavelmente pretendia atá-la. Quão humilhante seria se ele fizesse.
A seguir, ele selecionou o cachecol de cetim. Seu coração acelerou quando ele o trouxe para seus olhos e começou a amarrá-lo ao redor sua cabeça. Ela ofegou quando tudo ficou preto.
— Isto é parte de seu castigo, escrava— ele disse quando apertou o cachecol, só o suficiente para estar seguro e de forma que não a machucasse. — Você perdeu o direito de ver o que é que eu vou fazer com você.
— O que você vai fazer comigo, Mestre?— Ela perguntou, as palavras apenas terminando em um coaxar.
— Eu dei a você permissão para falar, escrava?— Seus dedos agarraram seu mamilo e apertaram tão forte que ela ganiu.
— Não, Mestre.
— Se você falar novamente sem permissão, eu serei forçado a te amordaçar também, escrava.
Suas bochechas queimaram ardentemente, mas ela não abriu sua boca. Uma mordaça era a última coisa ela queria.
Vendada e incapaz de ver, ela achou que seus outros sentidos intensificaram. Ela podia cheirar seu odor limpo de homem e pós-barba, e sentiu o calor de seu corpo perto do seu. Quando ele moveu-se ela soube imediatamente, embora ele não estivesse tocando-a. Ela ouviu ele ajoelhar-se e imaginou-o levantando uma das coisas que ele tinha colocado no chão e então ele estava perto dela outra vez.
—De joelhos, escrava.
Ela apenas lembrou de manter sua boca fechar enquanto seguia suas instruções. Seus saltos altos oscilaram enquanto tentava ajoelhar-se com suas mãos atrás das costas. Edward segurou seu cotovelo e com sua ajuda ela ajoelhou-se.
— Assim é uma boa escrava— ele murmurou enquanto se movia para trás dela. A próxima coisa que ela soube foi que ele tomou seus pulsos e firmou as algemas de couro em torno de cada um, em seguida, então enganchou-os juntos de forma que ela não podia movê-los.
Bella sentiu um momento de pânico. Ela pensou que estava vulnerável antes, mas agora ela estava amarrada e de joelhos e ainda por cima estava nua e vendada. Pelo que parecia ser a milionésima vez, ela se perguntou no que tinha se metido. Enquanto que, ao mesmo tempo, percebia que nunca esteve tão excitada em toda sua vida. Seus seios estavam duros e doloridos, sua vagina tão molhada e escorregadia que ela sentiu seu próprio odor.
— Você está aqui para me dar prazer. — Ele saiu detrás dela e ela sentiu que ele se ajoelhava novamente na frente dela. — Qualquer coisa que eu faça com você é para o meu prazer, não seu. Você entende?
Quando eu conseguir minhas mãos desatadas...
Bella começou a responder, mas lembrou de suas instruções a tempo e só movimentou a cabeça.
— Como seu Mestre, eu sei o que é melhor para você, escrava. Eu sei do que você precisa e eu cuidarei de você.
Bella lambeu seus lábios secos e não disse nada.
Ela não pode deixar de arfar quando algo foi grampeado em seu mamilo. A dor era incrível e lágrimas molharam seus olhos atrás da venda. Mas, para sua surpresa, a dor começou a se transformar em um intenso tipo de prazer.
Vendada como estava, não podia ver o que era, mas com o som de uma corrente sussurrando, ela percebeu que era a corrente de prata com duas braçadeiras, antes de seu outro mamilo ser grampeado.
Desta vez ela gritou de dor e seus olhos lacrimejaram ainda mais. E novamente a dor misturou-se com a sensação estranha de prazer. Incrivelmente sua excitação aumentou e ela queria tanto seu membro em sua vagina que mal podia esperar.
— Eu devo adicionar outro castigo, escrava?— Ele falou naquele tom dominador que dizia que ela estava prestes a entrar em apuros se não fechasse a boca.
Ela agitou sua cabeça.
— Eu posso castigá-la de qualquer maneira, Bella.— Ele puxou as correntes de um mamilo ao outro e ela teve que morder seu lábio inferior para impedí-la de gritar.— Você agora ficará numa posição de subjugação completa.
Bella não teve chance de perguntar-se o que ele quis dizer antes dele segurar uma mão em sua barriga e apertar outra em suas costas enquanto a guiava para baixo. Ele a posicionou de forma que uma bochecha estava no chão, seus seios estavam roçando o tapete, e seu traseiro alto no ar.
Ele se moveu para atrás dela e empurrou seus joelhos para separá-los mais, de forma que suas coxas ficassem bem separadas e sua vagina e seu traseiro ficassem completamente desimpedidos para ele. Suas mãos ainda estavam algemadas em suas costas e não existia nenhum modo, nem no inferno, que ela pudesse se mover. E ela não podia ver porra nenhuma.
Ela pensou em gritar sua palavra segura, mas estava tão ligada que estava certa que ela podia gozar com um roçar de seu clitóris. Talvez ele a atacaria e a foderia assim mesmo. O pensamento sozinho quase a fez se retorcer.
Quando ele a teve situada, saiu de perto e ela ouviu sussurros, como se ele estivesse vasculhando em sua bolsa de lona. No momento seguinte, ele estava atrás dela e pressionava algo longo e duro dentro de sua vagina – um consolo ou um vibrador.
Neste momento, ela mordeu a sua bochecha para impedir-se de gritar de surpresa e prazer.
— Você tem sido uma menina muito má, Bella.— Sua mão morna descansou em seu traseiro e ele começou a apertar uma nádega e depois a outra. — Você aprenderá a me obedecer em todos os sentidos. Para fazer como eu desejar quando eu desejar. Você entendeu?
Bella movimentou a cabeça, sua bochecha roçando contra o tapete com o movimento.
— Muito bom, escrava.— Ele mudou-se novamente e ela ouviu um som meloso. — Eu estou dando a você seus dois castigos de uma só vez. Seja cautelosa para não merecer nenhum outro.— Algo frio e escorregadio foi espremido contra seu ânus.
Ele não podia. Não!
Ele deslizou algo no fundo de seu ânus. A estirou. Machucou. Queimou. Mas como as braçadeiras em seus mamilos, a dor se tornou prazer. Ela sentia-se tão incrivelmente excitada, tão cheia, que ela não podia imaginar estar em qualquer outro lugar que não aqui neste momento. Como ela queria que ele transasse com ela assim.
— Logo, meu pau vai estar em seu cú no lugar do plug, Bella,— ele disse como se fosse capaz de ouvir seus pensamentos. — Você já foi fodida no cú antes? Você pode responder.
Sua garganta parecia enferrujada, pela falta de uso.
— Não, Mestre.
— Bom. Agora para seus castigos— Ele mudou-se novamente e Bella sentiu realmente medo dentro dela. — A venda, as algemas, as braçadeiras, o plug anal, o consolo e agora o chicote devem ser apropriados— ele disse.
Seu corpo inteiro ficou tenso.
— Eu vou te ensinar uma lição agora, escrava.— Ele pressionou algo firme ainda que suave— uma bola contra seus lábios. — Isto é uma mordaça de bola para ajudar a conter seus gritos.
Seu coração batia como louco quando ele forçou a bola em sua boca. Como ela podia gritar sua palavra segura agora?
Então ele apertou um pedaço de pano em sua mão.
— Como você não pode falar, escrava, eu dei a você um cachecol. Se em qualquer momento você quiser que eu pare e acabe com esta noite, solte o cachecol. Você entendeu?
Algum alívio passou por Bella embora seu medo estivesse em seu ponto máximo. Ela assentiu com a cabeça. Ele novamente arrastou o chicote por seu traseiro.
— Quando eu digo que terminará, Bella, eu quero dizer que realmente terminará. No momento em que você soltar o lenço, que falar a sua palavra segura, você voltará para seu quarto de hotel.
Bella sentiu uma sensação estranha de perda quando pensou nisso. Como se ela quisesse isso. Precisasse disso. Ela estava muito perto de gozar, com sua vagina e seu ânus cheios, seus mamilos doídos das braçadeiras, seu corpo escancarado e exposto para ele nesta posição.
— Relaxe, escrava— ele murmurou quando esfregou suas nádegas. — Vai machucar muito mais se você ficar tensa.
Ela tentou relaxar como ele instruiu, ela realmente fez, mas seu corpo inteiro era como uma mola de tensão.
— Mais uma coisa, escrava.— Ele alcançou e puxou a corrente entre as braçadeiras de mamilo e ela deu um gemido atrás da mordaça de bola. — Você não pode gozar sem minha permissão.
O chicote estimulava seu traseiro quando ele arrastou os suaves filamentos por sua pele. A sensação era calmante e erótica. Mas então uma chicotada a atingiu e depois outra. Ela gritou de surpresa, mas estava amortizada pela bola. Elas queimavam, mas não muito, e ela se sentiu ficando mais molhada.
Uma chicotada aterrissou mais duro contra seu traseiro e ela gritou contra a mordaça. Esta realmente queimou. Machucou tanto que lágrimas surgiram em seus olhos atrás da venda. Ela quase deixou cair o lenço que estava segurando apertado em sua mão. Outro golpe caiu, este exatamente no ponto entre o plug anal e o consolo. Novamente a queimação, mas desta vez o prazer zumbiu por sua pele também.
— Você se comportará agora, escrava?— Ele disse enquanto dava outra chicotada.
Ela movimentou a cabeça. Sim, sim, sim! Ela faria tudo o que ele quisesse.
Mas ele a açoitou repetidas vezes, cada aterrissagem do chicote em uma área diferente, nunca no mesmo lugar. Ela não podia acreditar que no prazer que vinha com a dor. Como podia se sentir tão bem? A necessidade para chegar ao clímax estava se construindo tão intensamente dentro dela que ela apertou sua vagina em torno do consolo como se isso pudesse impedí-la de gozar. Mas quanto mais chibatadas caíam, mais ela precisava alcançar o orgasmo.
Ela queria implorar ele parar, mas a mordaça estava em sua boca, e ela não podia dizer a ele que estava muito perto do clímax. Suas pernas tremiam tanto que ela temia que poderia escorregar para baixo. Seguramente ele sabia que ela estava perto.
Ele aterrissou outra chicotada naquele lugar entre o consolo e o plug anal e ela se perdeu.
Seu orgasmo subiu por seu corpo.
Seu canal apertou e relaxou em torno do consolo e seu ânus pulsava em torno do plug anal. O fogo lambeu seu corpo e ela tremeu tanto que suas pernas cederam e ela deslizou de forma que ficou com sua barriga no chão.
Seu corpo continuou a resistir e a agitar até que finalmente a última onda desapareceu.
Deus, era o melhor orgasmo que ela já experimentou em sua vida.
Edward se moveu antes dela, e arrancou a venda. A luz parecia tão brilhante agora.
Ela semicerrou os olhos e piscou. Quando rolou só suficiente para ver seu rosto bonito seu coração quase parou de bater quando viu sua expressão brava.
— Você é uma menina muito má, Bella.— Ele alcançou e puxou a corrente das braçadeiras de mamilo, fazendo com que ela gritasse atrás da mordaça. — Agora você receberá um verdadeiro castigo.