Bella quase estapeou sua boca. Ela acabara de dizer a um estranho que queria que ele a fodesse.
— Boa menina. — Edward roçou seus lábios muito suavemente que ela ofegou. — Você será recompensada por sua honestidade, Bella.
Antes dela ter uma chance para processar esse comentário, ele se debruçou de volta.
— Diga-me como você gosta de ser fodida, Bella.
Ela piscou. Tentado pensar. Certo, hora de mudar um pouquinho as coisas.
— Só seria justo se me falasse sobre você primeiro.
Ele deu um lento aceno com a cabeça.
— O justo é justo.
— Então o que você está fazendo aqui em São Francisco? — Ela sentiu um pouco mais confortável fazendo o interrogatório. — O que você faz para viver?
— Eu estou na cidade para uma conferência — ele disse. — Eu possuo uma corretora de valores.
Dez pontos para Edward.
— Onde você vive? — Ela perguntou.
Ele tomou um gole de sua cerveja.
— Nascido e criado em Los Angeles.
Ela sentiu um estranho tipo de prazer por eles compartilharem a mesma cidade.
— Angeles ou Dodgers[1]?
Edward riu forçadamente.
— Dodgers totalmente.
— Humph. — Ela bateu suas unhas cuidadas na mesa. — Você acabou de perder pontos por isso.
Ele riu e então respondeu suas outras perguntas. Ele tinha duas irmãs, um irmão e um filhote de cachorro chamado Stix.
— E as relações? — Ela perguntou. — Algumas namoradas no armário?
Ele pareceu não se importar em dar uma resposta direta.
—Eu acabei de concluir uma relação de um ano com Lauren e Sara.
Seus olhos se arregalaram.
— Duas mulheres?
Ele encolheu os ombros.
— Elas são gêmeas.
— A fantasia de todo homem — Bella murmurou.
— Mas, hoje à noite, você é minha fantasia Bella — ele disse, tomando controle da conversa novamente, voltando para seu papel de dominador. Ele deu a ela o que era definitivamente uma ordem. — Remova sua roupa íntima.
Ela pulou e sua mão derrubou o copo de martini vazio. Em um movimento rápido, Edward pegou o copo e o endireitou.
— Você está doido? — Ela disse em um sussurro severo.
Ele levantou uma sobrancelha, a desafiando.
Certo, ela podia tomar um desafio a qualquer dia da semana e transformá-lo em sua vantagem.
Ela avançou sua mão para um dos lados do seu quadril, até que seus dedos alcançaram a extremidade de sua tanga. A adrenalina percorreu seu corpo ao pensar em ser pega. Ela deu uma olhada em torno do bar para ver se alguém estava vendo o que ela fazia.
— Olhe para mim, Bella, e não desvie o olhar novamente.
Ela dirigiu seu olhar de novo para ele e encontrou seus olhos cinza. Borboletas começaram a batalhar em sua barriga como loucas e seu corpo zumbiu com desejo. Ela se forçou a assisti-lo enquanto deslizava, centímetro por centímetro, sua roupa íntima de seus quadris. Ela rezou para que a toalha de mesa fosse longa o suficiente para que ninguém a visse mover sua tanga de suas coxas para seus joelhos, onde prontamente caiu para seus tornozelos. Com suas bochechas queimando como loucas, ela pegou a extremidade de sua tanga com a ponta de seu salto alto, e a trouxe para cima o suficientemente alto para poder pegá-la com sua mão. Estava completamente molhada.
Quando a teve em seu colo, ele estendeu a mão com a palma aberta.
— Dê para mim, Bella.
Tudo bem. Ela levantou sua tanga e lançou-a como um estilingue.
A diversão relampejada através de suas características quando ele pegou no ar. Levantou a tanga para seu nariz, e ela assistiu seu tórax subir quando ele inalou.
— Você está quente para mim, não está, Bella — ele disse como uma declaração, não como uma pergunta.
Ela moveu-se em sua cadeira, ciente do quanto estava nua debaixo de seu vestido. Ela esperou duas batidas do coração antes de dizer: — Sim.
Ele tomou sua roupa íntima e enfiou-a em seu bolso traseiro.
— Sim, o quê?
Ela enrugou suas sobrancelhas, perplexa.
— Eu não sei o que você quer dizer.
Ele a olhou e disse de um modo tranquilo, verdadeiro.
— Sim, Mestre.
Neste momento, Bella quase virou a mesa, pelo modo como seu corpo pulou de surpresa.
— Sim, Mestre ?
— Isso mesmo, Bella.— Ele se debruçou intimamente uma vez mais, e moveu seus lábios para sua orelha. Sua respiração morna a acariciou à medida que ele dizia — Hoje à noite eu sou seu Mestre.
Mestre? Não era assim que um submisso chamava a um Dominante em uma relação de BDSM?
— Você pirou?— Ela perguntou incrédula.
Ele esticou a mão e escovou seu pesado cabelo moreno que caía em seu ombro, seus dedos tocando seu ombro nu e causando formigamentos.
— Hoje à noite eu serei seu Mestre, Bella. Dê-me o controle e eu darei a você uma noite que será inesquecível.
— Você é um Dom?— Ela perguntou, mantendo sua voz inalterada. — Você é em BDSM?
— Isso mesmo, Bella.— Ele colocou sua mão sobre sua coxa e acariciou-lhe a pele nua com seu polegar. — E eu pretendo te foder de maneiras que você nunca foi fodida antes.
Ela respirou fundo.
— Eu não estou tão certa sobre isto.
—Eu acho que você está.— Sua mão lentamente subiu sua perna, empurrando o material sedoso de sua saia até o quadril.
Ela não podia se mover nem por sua vida quando seus dedos encontraram a fenda entre sua coxa e sua vagina. Seus olhos seguraram os dela o tempo inteiro em que ele a tocou. Quando seus dedos deslizaram por suas dobras encharcadas ela quase se descontrolou.
Seu corpo inteiro tremia quando ele sorriu satisfeito.
— Você quer tanto que eu te foda que você me tomaria aqui, agora, não é, Bella.— Outra declaração.
— Eu, uh — Jesus, onde seu cérebro foi parar?
— Sim, Mestre— ele disse calmamente quando começou a golpear seu clitóris.
Ela mal podia pensar com seus dedos imergindo dentro e fora de seu núcleo e então recuando para seu clitóris. Ela estava certa, a toalha da mesa os cobria o suficiente para que ninguém pudesse ver o que ele estava fazendo com ela, mas tinha medo que alguém no bar pudesse ler em sua expressão.
— Você está indo para o clímax aqui mesmo, na frente de todas estas pessoas— ele disse com uma voz firme. — Você entende, Bella?
Deus, ela não queria que ele parasse.
Era tudo o que ela podia fazer para não começar a gemer em voz alta.
— Sim, Mestre— ela sussurrou. Mestre? Ela realmente chamou este estranho de Mestre?
Ele deu seu sorriso aprovador.
— Muito bom, Bella.
Seus olhos nunca deixaram os dela, Edward empurrou dois dedos em sua vagina e ela quase ganiu pelo primoroso toque. Com movimentos de especialista, ele golpeou suas dobras molhadas, então começou a se concentrar em seu clitóris, circulando-o, movendo-o lentamente, com movimentos prolongados.
Ela iria perder a cabeça. Suas pálpebras começaram fechar-se, mas sua voz cortante trouxe seu olhar de volta para ele.
— Olhe para mim, Bella — ele exigiu. — Assista-me enquanto eu como você com meu dedo.
O olhar intenso em seus glaciais olhos cinza fez a sensação crescer dentro dela cada vez mais. Ela estava perto. Tão perto.
— Goze agora, Bella— ele ordenou ao mesmo tempo em que ele comprimia seu clitóris duramente.
Seu corpo explodiu. Ela não pode evitar o gemido que saiu apressado por seus lábios quando seus quadris se impulsionaram contra sua mão e um brilho leve de suor apareceu inesperadamente em sua pele. Seu corpo tremia enquanto ele continuava a segurar seu clitóris.
Quando não podia tomar mais, disse: — Edward. Pare.
Ele comprimiu ainda mais forte e seu corpo sacudiu novamente.
— Sim?
— Um, por favor, Mestre.— Ela não podia acreditar estava dizendo isto. — Por favor pare, Mestre.
Ele deu seu um sorriso satisfeito e retirou a mão de sua vagina. Ela quase desmoronou em esgotamento pelo incrível orgasmo que ela acabara de ter. Até a dor por ele ter beliscado seu clitóris fez seu clímax ser mais primoroso.
Edward trouxe sua mão para seu nariz e inalou novamente, e ela viu seus sucos que brilhavam em seus dedos. Ele deslizou primeiro um e depois o outro em sua boca, chupando seu gosto.
Que tesão!
— Seu gosto é delicioso, Bella. — Ele levantou um guardanapo de cima da mesa e enxugou seus dedos limpos. — Eu quero provar mais de você.
Seu corpo estava completamente zumbindo com desejo e necessidade. Ele já deu a ela um orgasmo surpreendente. O que mais ele podia fazer por ela? Edward tomou sua mão, pegando-a de surpresa, e a trouxe para ficar com ele. Pegou sua pequena bolsa preta e deu para ela.
— Nós estamos indo para meu quarto— ele disse em um tom trivial.
Era como se ela estivesse em um sonho. Mal sentia como poderiam suas pernas sustentá-la depois de seu orgasmo e o fato que este estranho tinha o controle imediato sobre ela. Ele a conhecia há quinze minutos, já tinha tirado sua roupa íntima e a tinha comido com os dedos.
Enquanto Edward a levava pelo lotado bar do hotel, o coração de Bella martelava, e inúmeros pensamentos corriam por sua mente. O que ela estava fazendo? Onde ele a estava levando? Ela estava doida? Ele era um estranho! E se ele fosse perigoso?
Mas aquele aspecto perigoso dele era o que a fazia ficar mais excitada. Era o perigo controlado que fazia ela querer experimentar tudo que ele tinha para oferecer. Ele era definitivamente um menino mau, e isso a excitava incalculavelmente. Seu instinto lhe dizia que estava segura com ele… mas e se seu instinto estivesse errado?
Era muito tarde para dar para trás. Ela o queria muito. Ela queria ser fodida por um estranho hoje à noite, e isto era exatamente o que ela iria conseguir. Mas um Dom? Um BDSM Mestre? O que ele tinha em mente para ela? Ao invés de assustá-la, o pensamento a intrigou.
Ela sabia sobre BDSM, sabia que um submisso renunciava ao controle para o Dominante. Ela queria aquilo para hoje à noite? Como uma advogada corporativa, ela estava acostumada a estar no controle. Poderia dar o controle para este homem?
Edward tinha tanto tesão que teve que morder o inBellaor de sua bochecha para controlar a necessidade para tomar Bella no momento em que eles pisassem em seu quarto do hotel. Inferno, ele a tomaria no elevador se não tivesse outros planos para ela.
Ele segurou a mão dela enquanto caminhavam através do salão de entrada do hotel. Ele a olhou e deu-lhe um olhar tranquilizador, ainda que dominante, para que soubesse exatamente qual era seu lugar na relação desta noite.
— Você terá uma palavra segura, Bella— ele disse enquanto alcançavam os elevadores. — Se em algum momento você quiser que eu pare, diga a palavra e esta noite termina.
Ela clareou sua garganta.
— Palavra segura?
— Mestre — ele a lembrou resmungando.
Certo, o jogo havia começado. Ela podia fazer isto.
— Sim, er, Mestre.
— Escolha uma palavra, Bella.
Eles alcançaram os elevadores e Edward apertou o botão para subir enquanto Bella olhava como se a estivesse pensando sobre uma palavra segura.
— Negociações— ela finalmente disse.
Ele acenou com a cabeça ao mesmo tempo que a porta do elevador se abria.
— Que seja negociações então.
Mesmo que não houvesse negociações esta noite.
O elevador estava vazio, para satisfação de Edward, e era de paredes de vidro. Ele apertou sua mão na parte inferior de suas costas e a deslizou para baixo do macio vestido, sobre sua bunda. Ela deu um suspiro surpreendido e ele apertou.
Quando a porta se fechou atrás deles ele apertou o botão para o trigésimo-primeiro andar. Ele a empurrou contra a barra de madeira logo abaixo das janelas que davam para a vista noturna do horizonte de São Francisco e ela deu um grito de surpresa. Seu corpo se nivelou com o dela, seu membro ereto firme contra seu traseiro.
Quando o elevador começou a se mover, Edward empurrou sua saia até seus quadris, descobrindo completamente seu traseiro.
Ela tentou puxá-lo de volta para baixo.
— Alguém pode ver!
— Este é seu primeiro castigo, Bella.— Ele puxou de novo sua saia para cima. — Você lutou comigo, você não se referiu a mim como Mestre.
A dura e determinada advogada ficou quieta, e ele perguntou-se se ela estava prestes a dizer sua palavra segura. Mas ao invés disso, ela agarrou a barra de madeira quando o elevador moveu-se para cima.
— Belisque seus mamilos, Bella,— ele mandou enquanto deslizava seus dedos em sua molhada vagina por detrás.
Pelo reflexo do vidro ele viu a curva leve de seus lábios e suas pálpebras pesadas.
— Sim, Mestre. — ela disse enquanto trazia suas mãos para seus seios e começava a arrastar seus mamilos, beliscando-os e puxando-os.
O elevador parou e apitou, e Edward casualmente examinou por cima de seu ombro para ver que eles haviam chegado a seu andar. Deixou sua saia deslizar para baixo, mas não antes dele dar mais um estalido contra seu clitóris.
— Oh, Jesus— ela sussurrou. Como ele a girou para que ficasse frente a ele, soltou suas mãos de seus seios, deu a ele um olhar convencido e disse — eu quero dizer oh, Jesus, Mestre.
Ele quase deu gargalhadas. Ao invés manteve sua expressão inflexível. Um bom Dom mantinha o controle a toda hora. E ele era o melhor. Edward a pegou pela mão novamente, e a guiou pelo corredor acarpetado para seu apartamento de luxo, uma das maiores do hotel. Ele deslizou o cartão chave de seu bolso e abriu a porta antes de mantê-la aberta e gesticular para Bella entrar.
— Quarto bonito— ela disse em uma voz apreciativa, — er, Mestre.
Tinha uma vista deslumbrante da Ponte Golden Gate, Alcatraz, e outras atrações. As janelas iam do chão até teto e as cortinas estavam escancaradas. O apartamento era expansivo, com profundo, felpudo carpete, mobília de mogno e vasos com flores frescas.
Quando ele a teve no centro do quarto, a posicionou de forma que ela pudesse olhá-lo. Pegou sua bolsa pequena e lançou-a em uma das poltronas estofadas.
— Remova sua roupa, Bella— ele ordenou.
Bella pensou seriamente em correr para a porta. Deus, seu corpo alguma vez pararia de sentir como se estivesse entrando repentinamente em chamas? Neste momento, pontadas de calor iam de sua cabeça a seus dedões do pé e voltavam.
— Bella…— ele disse com um olhar que dizia que ela estava prestes a estar em sérias dificuldades. Ele já dissera que ela ganharia um castigo. Não tinha nenhuma dúvida que ele tinha muito prazer em adicionar outro.
Castigos? Ela estava realmente louca para deixar coisas irem tão longe.
— Eu acredito apenas em seguro, são e consensual BDSM. Se você mudou de ideia, diga sua palavra segura e tudo termina agora.— Ele esfregou suas mãos ligeiramente de cima abaixo por seus braços. — Ou transforme-se completamente esta noite. Eu não aceitarei nada menos que submissão absoluta. Eu não negociarei com você.
Pela primeira vez Bella hesitou. Ela estava acostumada a tomar rápidas decisões, a estar no controle. A partir deste ponto ela que se abandonar ao controle de Edward, um Dom ela não conhecia. Ela queria sexo com um estranho e este homem a excitava mais que qualquer homem em sua vida. Isto era sua fantasia realizando-se. E se ele a empurrasse muito longe, ela diria sua palavra segura.
Quando ela decidia, estava decidido.
— Sim, Mestre— ela disse claramente. — Eu sou sua por esta noite, desde que você me prometa que não me empurrará muito longe.
Ele a estudou e lentamente movimentou a cabeça.
— Se eu empurrar você além de seus limites, Bella, só diga sua palavra segura. — Quando ela começou tirar seus sapatos de salto, ele colocou uma mão em seu braço. — Deixe os sapatos, Bella.
— Sim, Mestre.— Ela alcançou o zíper no topo de suas nádegas, que fez um suave silvo quando o puxou para baixo. Ela manteve contato visual com ele quando alcançou o fecho do topo de seu vestido. Depois de uma batida do coração ela o deixou cair. Deslizou por seus seios, sua barriga, suas coxas, numa carícia contra sua pele. Quando chegou ao chão, ela estava nua com exceção do sutiã e seus saltos.
Ele a olhou com expectativa. Ela levantou seu queixo e trouxe as mãos ao alto para desabotoar o gancho dianteiro de seu sutiã tomara-que-caia, deixando-o cair ao chão.
Ela estava completamente nua. Na frente de um estranho. À mercê deste Dom.
Sua expressão ainda estava ilegível quando lentamente caminhou ao redor ela, seu olhar indo da cabeça aos pés. O único sinal de que ele estava animado era a protuberância em sua calça jeans, e isso lhe deu uma medida de satisfação. Pelo menos ela estava provocando algum efeito nele. E ele sempre tinha um efeito sobre ela. Seus mamilos eram diamantes duros no ar fresco do apartamento luxuoso e sua vagina estava tão molhada que suas coxas estavam escorregadias. Ela sentiu-se completamente sexy estar somente em seus saltos de três polegadas e nada mais, com um homem incrivelmente magnífico estudando seu corpo.
Ele finalmente parou em frente a ela, seus olhos cinza glaciais enfocados nela.
— Mantenha sua coluna reta, suas mãos atrás das costas e seus olhos abaixados, Bella. Não se mova até que eu retorne.
Apesar de seu instinto rebelde, ela obedeceu.
— Sim, Mestre— ela murmurou como uma reflexão tardia.
Embora seus olhos estivesse para baixo, ela viu ele se virar e andar a passos largos através do tapete de pelúcia para uma porta aberta. Por ela podia ver uma cama enorme, e sua vagina doeu com o pensamento que este estranho provavelmente a foderia naquela cama logo.
Pareceu demorar uma eternidade antes dele retornar. Seus nervos de aço estavam virando papel alumínio e ela tinha medo que seus joelhos cedessem.
E quando ela viu o que ele estava levando, eles quase fizeram.