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She dominates

She dominates

Capítulo Um

 

Iria ser outro péssimo Natal no condado de Humboldt. Enquanto Isabella Swan dirigia seu pequeno carro, na chuva, ela enumerou todos os bons motivos que tinha para ser infeliz nesta temporada de férias.

Sua companheira habitual nas festas BDSM’s[1] de Jacob tinha voltado para o marido. Parecia que o homem tinha finalmente decidido que jogar o jogo do D/s[2] com sua esposa era melhor do que o divórcio, o que deixou Isabella sem submissa. Oh, havia alguns agradáveis nos encontros de sábado de Jacob, mas nenhum deles combinava com suas taras.

Não ajudava que vários membros de sua pequena sociedade tivessem se unido no ano passado. Ela puxou o volante do carro quando saiu da estrada movimentada em sua pequena rua. Toda aquela porcaria do casal amoroso de BDSM era suficiente para deixar qualquer dominante verde de inveja. Isabella não era exceção. Ela estacionou o carro fora de sua pequena casa aninhada na periferia de Eureka e mergulhou na garoa até sua porta. O Natal estava a caminho e ela não podia deixar de fazer um balanço.

Divorciada, sozinha, confortável financeiramente, mas emocionalmente congelada, Isabella não se escondia de si mesma. Ela sabia o que era. Aos trinta e cinco, as chances de encontrar um macho submisso que ela estava disposta a manter, eram pequenas, minúsculas. Controle era sua tara. Ela tinha que estar no controle o tempo todo. Não era uma opção, de qualquer maneira. Não havia um osso submisso em seu corpo. Ela acendeu as luzes da sua sala e olhou ao redor, como se nunca tivesse visto isso antes. O que dizia?

Como a vida dela, estava vazia. Muitos poucos objetos de uso pessoal enfeitavam sua estante. Vários livros, já que ela adorava ler, mas não havia fotografias ou bugigangas. E muito preto. Sofás de couro preto, móveis lascados pretos, equipamentos eletrônicos negros.

De repente, a perspectiva de passar suas férias de Natal sozinha, aqui, era repugnante. Em um frenesi, ela correu para seu quarto e puxou para fora uma mala.

Afaste-se. Fuja da solidão. Do silêncio.

Enquanto ela empacotava, planejou. São Francisco. Ela iria para lá. Perguntava-se se Valerie estava saindo da cidade. Valerie tinha um apartamento na cidade e Isabella podia ficar lá. Sim, uma cidade maior, mais movimentada. Isso era o que ela precisava para o Natal.

 

* * * * *

 

Luzes piscaram enquanto o Club Jaula mantinha a ilusão de velas com lâmpadas elétricas. O olhar de Isabella disparou sobre os clientes. Não muitos Dominantes e diversos submissos. Essas eram as probabilidades que gostava. No balcão estava uma árvore de Natal pequena, cerca de dois metros de altura. Divertidamente, os ornamentos eram minúsculos chicotes e algemas.

 Ela fez um caminho mais curto para o proprietário do clube. Ela conheceu Dominique anos antes através de Jacob, e agora aquele encontro estava sendo recompensado. Tinham dado a ela um passe gratuito para os feriados de Natal e acesso a salas privadas. Os novos membros eram muitas vezes restritos, mas ela foi saudada por causa da palavra de Jacob. Seu espartilho de couro apertou insuportavelmente quando ela se abaixou para limpar a chuva de suas botas pretas. Suas calças apertadas, peruca preta e maquiagem pesada eram seu traje, seu disfarce. Ela vestia o traje de forma que nenhum submisso iria confundi-la por outra coisa. Ela era Mistress[3] Swan neste mundo e cada centímetro seu gritava o fato.

No centro do clube havia uma grande área cercada por grades de ferro forjado. Um grande sinal acima da entrada, dizia — A Jaula — e dentro dos limites haviam vários grupos de pessoas, algumas em pé, algumas de quatro. Chicotes, varas e chibatas eram empunhadas com perícia. Dominique seguiu seu olhar, seus olhos azuis iluminando com antecipação.

— Jacob lhe disse sobre a nossa cela?

— Não, ele não disse.

— É geralmente o primeiro passo para recém-chegados. Aqui eles podem praticar, jogar, descobrir um ao outro sob o atento e sensual, olhar dos outros. — A voz de Dominique estava fumegante. — Os sons e os cheiros são a parte mais memorável do meu clube.

Isabella poderia muito bem acreditar. Enquanto um homem açoitava duas mulheres, outro homem estava apenas fora da gaiola e acariciava seu pênis. Outro macho Dominante prendia grampos nos mamilos de uma mulher inclinada que gritou e aumentou o prazer dos outros. A bofetada do açoite e os gemidos dos que recebiam enviaram o homem que se masturbava, ao longo da borda, e seu gozo se derramou sobre a toalha em sua mão, o rosto contorcido de prazer.

Era muito mais cru, mais grosseiro e menos controlado do que o calabouço de Jacob. Isabella sorriu. Talvez isso fosse o que ela precisava. Dominique apontava para uma área perto do lado direito da gaiola.

— Esses quatro aí combinam com seu questionário. Eu pedi a eles para esperar.

— O que você disse a eles?

— Somente que você é uma Domme[4] visitando e gostaria de jogar.  — Dominique olhou para ela. — Eles estão todos... Soltos.

Com um aceno rápido, Isabella se afastou do balcão. Ela examinou os submissos que Dominique tinha escolhido e viu um homem no canto. Ele não se acariciava, mas olhava paralisado para a mulher ajoelhada. Sua ereção se projetava na calça e ele não usava camisa. Ele tinha cabelo liso, curto castanho e um queixo quadrado. Pelo comprimento das pernas Isabella poderia dizer que era alto, embora estivesse sentado. Seus olhos fixos nela, entretanto. Eram de um castanho dourado que brilhavam à obscurecida luz a seu redor. Algo em seu jeito revelou sua preferência.

Cautelosamente, ela atravessou o quarto. Uma mulher afastou-se da parede e se apresentou com a cabeça curvada, mas Isabella registrou apenas que era uma mulher antes que ela se movesse. Ela queria um pênis essa noite. Um pênis muito específico. Quando chegou ao homem, ele olhou para cima e depois deixou cair o olhar de imediato. Definitivamente um submisso.

— Você está envolvido? — Ela perguntou formalmente.

— Não, senhora.

— Você gostaria de jogar?

Sua respiração prendeu e suas mãos se retorceram.

— Sim, senhora.

— Venha comigo. — Ela virou-se e se aproximou do balcão grande na entrada. Ele seguiu a uma distância respeitável, alto e silencioso.

— Você tem sua própria coleira?

Silêncio durante uma batida de coração e, em seguida,

— Não, senhora.

Não era comum encoleirar um sub[5] pela primeira vez no jogo, mas Isabella queria a formalidade, a ilusão da posse. Apenas outra parte da fantasia. Fazia sentir menos... Casual.

Ela olhou para Dominique, que encontrou três coleiras, e as colocou para Isabella escolher. Uma delas era um colar de cachorro com pedras bonitas. Não, muito feminino. Bom para um garoto filhotinho, mas esse submisso podia ser mais que um desafio. A segunda coleira era suave e elegante. Novamente, não era realmente o seu estilo. Ou o dela, para esse assunto. A última tinha pinos no interior que iriam pressionar contra sua pele. Ela ergueu-a no balcão e virou-se para o homem.

— Esta aqui.

Ele olhou para ela e fogo cintilou em seu olhar. A protuberância em suas calças esticou. Sim, essa era a certa a escolher.

— De joelhos.

Foi um prazer vê-lo cair de joelhos. Seus músculos do ombro eram firmes e tensos. Suas costas eram atravessadas com cicatrizes brancas que indicavam que ele havia sido açoitado. Ele havia gostado? Quando sua língua saiu para lamber os lábios, ela pegou o vislumbre de um piercing na língua. Ela enrolou o colar no pescoço dele e parou.

— Antes de ajustar isso eu quero uma palavra-segura[6]. Se estiver muito apertado, você tem de me dizer. Se eu remover isso e achar que você não me disse que o estava machucando, eu vou puni-lo. E acredite, você não vai gostar.

Um tremor passou por ele e ele disse:

— Sim, senhora. Minha palavra-segura é “Luz Vermelha”.

Ela assistiu enquanto sua garganta moveu-se abaixo da coleira, quando ele engoliu. Ele era sexy, submisso e fodidamente bonito. Ela apertou a coleira, e os pinos se enterraram em sua carne. Seu silvo de prazer rasgou através dela e atirou relâmpagos para sua vagina. Finalmente, ele disse “Luz vermelha”, e ela pôs o ajuste. A visão daquelas pontas afundadas na áspera superfície de sua carne, enviou um formigamento através dela. Ele era uma jóia.

— Eu não conheço você, então você vai me dizer se eu fizer algo que não é prazeroso para você. Você entendeu?

— Sim, senhora.

— Qual é seu nome?

— Edward, Senhora.

— Qual é o nome que seus Dominantes o chamam? — Perguntou ela.

— Edward, Senhora.

A maneira como ele se dirigiu a ela corretamente, a maneira como ele se ajoelhou a seus pés, a visão da coleira, a deixou selvagem com o desejo. Ela queria foder com ele, ser dona dele. Mas primeiro, tinha que seguir o procedimento correto.

— Dentro da jaula, Edward. — Ela empurrou em suas costelas com a bota e ele começou a subir. Seu pé apertou-o abaixo do lado dele e obrigou-o a recuar de volta. — Não, rasteje. — Normalmente, ela não fazia um homem rastejar. Mas alguma coisa sobre esse homem apertava seus limites, fazia querer mais.

Por um momento, ela pensou que ele poderia recusar. Seu olhar derivou-se e ele olhou para ela, mas olhou para longe após uma fração de segundos.

Oh, você acha que eu não vi isso? Eu sei o que você é. Você é um submisso que não gosta de se submeter verdadeiramente. Você vai se submeter para mim, garotão.

Ela empurrou com o pé novamente e ele rastejou pelo chão até a entrada da jaula. Ela observou-o por um momento. A maneira como ele se moveu, a forma como suas mãos e joelhos, deslizaram pelo chão em uníssono, parecia um animal selvagem, talvez uma pantera. Algo exótico e perigoso.

No seu caminho, ela pegou um chicote e uma luva fixada a mesa de acessórios perto da entrada. Ela estalou o chicote e diversos fregueses começaram a prestar atenção. Edward chegou ao centro da gaiola, o comprimento de um braço dos demais dentro da gaiola, e ela disse.

— Pare.

Ela montou sobre ele, sua vagina aqueceu e esquentou, através de sua calça. Ela cravou as longas unhas em suas costas, e ele arqueou-as nelas. Ela arranhou-o com longas, esticadas unhadas, que deixou marcas vermelhas em sua pele. Pelos deslocados gemidos que vinham do fundo de seu peito, ele estava excitado por suas ministrações. Ela deslizou a luva sobre sua mão. Pequenos pinos com extremidades arredondadas saíam das palmas das mãos e dedos. Ela raspou sua coluna, e ele empurrou seus quadris para frente. As linhas vermelhas marcavam sua pele e ele começou a ofegar. Seu próprio coração começou a bater forte.

Com um pé equilibrado no chão, ela balançou a outra perna e então montou em torno dele para trás, suas unhas e os pinos arranhavam seu traseiro apertado. Ela amava seu traseiro. Era perfeito, tenso e afundado dos lados na definição de sexy. Ela inclinou-se e mordeu forte o suficiente para marcá-lo. Ela o alcançou com a mão sem luva, e apertou o botão para abrir sua calça. Um movimento de seu pulso removeu a luva da outra mão. Ela queria sentir sua pele, quando o castigasse. O zíper pareceu soar alto na jaula, mas ela estava muito voltada para a resposta do homem debaixo dela para observar seu entorno. Ela facilitou as calças para baixo até que deslizou dos joelhos. Ele tinha ido nu, então ela não precisava se preocupar com roupas íntimas. Ela agarrou seu pênis na mão e deslizou as unhas sobre sua superfície. Ele girou seus quadris e sua outra mão deu um tapa no traseiro dele com um estalo.

— Mantenha-se parado.

Seu corpo congelou.

Ela acariciou-o com uma mão segura, acariciou suas bolas, cravou as unhas em sua carne. O corpo dele tremia com o esforço de se manter parado. Pré-sêmen vazava da fissura na cabeça de seu pênis. Ele era um homem grande, enorme. Ela imaginou empalar a si mesma em seu impressionante tamanho e tocando todo o caminho dentro dela. Ela lutava por controle, enquanto continuava lentas, fáceis caricias e inalava o cheiro de seu suor.

— Senhora, por favor — Ele tremeu e pediu. Ela sorriu. Agora ele iria pedir para deixá-lo gozar. Este poderia até pedir um oral. Os arrogantes sempre faziam. Especialmente aqueles arrogantes com um pau grande.

— Você pode falar. O que você me implora?

Ele engasgou um pouco e os músculos ficaram tensos sob seu corpo.

— Por favor, senhora, deixe-me tocar em você.

Sua cabeça chicoteou ao redor para olhar o pescoço dele curvado. Ele pediu para tocá-la? Não para gozar. Mas, para deixá-lo tocá-la? Seu pedido não só fez apertar sua boceta, mas apunhalou seu coração. Esse era um lugar que ela não queria ir. É apenas sexo.

Cautelosa, ela moveu seu peso até que sua quente, úmida vagina repousasse sobre seu pescoço. Ele iria senti-la lá, pulsando.

— Diga-me o que você faria se eu permitisse que você me tocasse. — Ela manteve uma carícia mais leve em seu pênis que cresceu mais com suas palavras.

Sua voz era baixa e tensa.

— Iria desatar seu corselete nó por nó, até que seus seios derramassem em minhas mãos, e eu pudesse lamber seus mamilos. Acariciaria o interior de seu pé com a minha língua e deslizaria em sua perna até chegar a seu clitóris molhado. Eu ia chupar sua boceta até que gozasse na minha boca, e então eu lamberia cada gota do seu gozo.

Inadvertidamente, a mão dela acelerou em suas palavras. Jesus. Sua voz era profunda e sexy, mas as palavras, as promessas. Ela tinha que ganhar o controle aqui. Ele estava em seu comando.

— Então implore. Eu posso conceder esse desejo. Talvez sim, talvez não.

Ele ficou parado abaixo dela, balançou os braços, seu pênis esticou na mão. Com um gemido, ele desistiu.

— Por favor, Senhora. Eu imploro. Deixe-me tocar você. Deixe-me servi-la.

Ela sondou seu ânus com a outra mão. Sua respiração sibilou quando ele inalou.

— O que você está fazendo?

Ela tirou a mão, e bateu com força em suas nádegas.

—Você vai pedir permissão para falar.

—Senhora, posso falar? - Ele rosnou.

—Você pode, — Ela disse enquanto um dedo escorregou dentro de seu ânus. A resistência não era forte. Ela estendeu-o, sondou-o e observou como seu quente pau se sacudiu na outra mão.

— Que diabos você está fazendo? — Ele vociferou.

— Estou brincando com seu traseiro.

— Eu não gosto de jogo anal, — Ele disse sem rodeios.

Seu pau disse outra história. Ela acrescentou um segundo dedo e seu pênis sacudiu e torceu. Mais sêmen gotejou da pequena fenda. Ela limpou a semente da cabeça de seu pênis e acrescentou a seu ânus. Facilitou sua entrada ainda mais. Ele resmungou um pouco, o som vibrando de dentro dele. Ela estendeu os dedos mais rápidos e acariciou seu pênis ao mesmo tempo com seus impulsos.

— Você está mentindo. Você não deve mentir para mim. Vou castigá-lo por isso.

— Eu disse.

— Eu ouvi o que você disse. Eu também ouvi o que você não disse, — ela retrucou, mesmo que manteve o ritmo rápido em sua bunda e seu pênis. — Diga a palavra-segura se você quiser que eu pare. — Ela acrescentou um terceiro dedo. Seus músculos apertaram em torno deles, mas seu pênis pulsou em sua mão. Ele estava tão perto de gozar.

Ele diria a palavra-segura? Com alguns homens não era que o sexo anal não fosse excitante, mas ele parecia muito humilhante, muito degradante. Como poderia Edward saber que, para uma Domme como era, foder seu traseiro era maravilhoso, sexy, sensacional? Dava-lhe poder. No fundo daquele canal estava o lugar que iria mandá-lo em espiral. Ele gozaria tão duro, que seu clímax respingaria por todo o chão e as gotas salpicariam suas pernas e botas. Mas a sua resistência à sua exploração era excitante também. Havia poder em deixar um homem tão quente que ele deixaria uma mulher foder seu traseiro com os dedos. Lentamente, ela deslizou sua boceta quente ao longo de sua espinha e ele gemeu.

— Bem, Edward?

— Senhora, — Ele gemeu e sua cabeça caiu.

Os dedos dela bateram mais profundo em seu ânus e a ponta de sua unha alcançou sua próstata. Ela apertou e ele gritou, jogou a cabeça para trás. Ela tirou os dedos.

— Eu lhe disse para ficar quieto.

— Senhora, por favor, deixe-me tocar em você. Deixe-me tocar em você, — ele sussurrou.

— Você pode mover sua mão para tocar o meu joelho, — ela permitiu. Suas suplicas a deixaram molhada, pingando, quente. Deus, ela o queria. Ela queria gozar em suas costas, e deslizar seus sucos em cima dele, marcá-lo como seu. Esta era uma resposta tão rara, que ela ainda parou por um instante.

Sua mão acariciou o interior de seu joelho e chegou para a parte traseira de sua perna. Ele acariciou seu joelho com os dedos longos e capazes. Enquanto a mão rastejou acima, ela se moveu, então um pé estava no chão e um tornozelo descansava em seu pescoço. 

Mesmo com a calça de couro grosso, seus dedos deixaram um rastro de fogo, pois eles deslizaram por sua vagina aquecida. Mesmo com sua calça, a sensação do seu toque enviava calor radiante por suas veias. Ele estava a um triz de distância de sua vagina quando ela bateu em sua mão.

— Eu disse, meu joelho. — Ela levantou-se. — Agora você vai ter que ser punido.

Antecipação infiltrou-se através dela. Ela queria fazê-lo gozar em sua punição.

O chicote que tinha conseguido deitava descartado no chão ao lado dele e ela agarrou-o. Com um estalo, ela o preparou para o que estava por vir. Mas em vez de golpeá-lo imediatamente, ela deslizou as tiras sobre suas costas e sua bunda. Ele tremia e um arrepio apareceu na sua pele. Um movimento de seu pulso e bateu as cordas contra suas nádegas. Novamente, ela o golpeou. Ele empurrou seus quadris para frente e as costas arquearam. Mais e mais, ela golpeou as tiras contra a sua pele. Deus, sua pele avermelhada era sexy. Seu pênis sacudiu quando ele jogou a cabeça para trás de prazer. Ela aumentou a velocidade de seus ataques até que ele gemeu um grito de lamento. Em seguida, com facilidade praticada, ela parou e empurrou dois dedos em seu ânus e bateu naquele local interior.

Suor se juntou em sua testa e ela poderia dizer que ele se segurou. Por ela. Ela se inclinou para perto de sua cabeça, seus dedos ainda atolados em seu traseiro.

— Goze para mim, Edward, — Ela sussurrou.

Ele explodiu, seu sêmen batendo no chão com um som de gotejamento, o cheiro quente e almiscarado. Os músculos em torno de seus dedos apertados e espremidos. Seus quadris impulsionaram mais rápido quando ele continuou a gozar em uma longa contração. Então sua cabeça caiu, e ele ofegou por respiração.

Ela tirou os dedos devagar e com cuidado e pegou o chicote e a luva. O cheiro do seu clímax era avassalador e erótico. Seria abastecer sua fantasia essa noite enquanto ela usasse um vibrador em sua ardente vagina. Ela revirou os dedos em seus cabelos com a mão livre e puxou sua cabeça para trás.

— Eu vou estar aqui amanhã à noite. Apresente-se se desejar. — Seus dedos tremeram quando ela tirou a coleira de seu pescoço. A pele dele estava quente, com suor e ela ansiava lamber cada gota, porém o show tinha acabado.

Com dificuldade, ela se afastou. Foi então que notou que cada cliente no local haviam estado a observá-los. As mulheres continuavam a ter os dedos prensados em seus clitóris. Homens seguravam seus membros moles em suas mãos pegajosas. O cheiro misto de muitos flutuava no ar. Isabella pestanejou, parou no balcão para deixar seus brinquedos e se dirigiu para a porta.

 

 * * * * *

 

Que diabos acabou de acontecer? Edward ainda estava de quatro no meio da gaiola. Quando a mulher se aproximou dele, ele não podia acreditar em sua sorte. Ela era alta, com cabelo castanhos longo e reto, ele achava que poderia ser uma peruca e intensos olhos castanhos, que viam mais do que ele queria.

Por um capricho, para o Natal, ele renovou a sua adesão ao clube A Jaula, embora ele não gostasse de cenas tão lotadas assim. O trabalho tinha sido estressante. Como consultor de segurança com as empresas de grande nome do computador como clientes, ele não tinha muito tempo para relaxar. A Jaula supostamente era para ajudá-lo com isso. O que foi um choque ao descobrir aquela liberação e ainda ser ajustado. Tudo porque uma mulher tinha quebrado sua resistência. Suas pernas tremiam enquanto ele cambaleou aos seus pés.

Nos dez anos que tinha estado nesse estilo de vida, ele tinha sido dominante e submisso, curtindo ambos os caminhos para o prazer. Mas nenhum submisso tinha feito sentir-se tão poderoso como um submisso para ela, como se sentiu à noite. Aqueles momentos que ele soube que sua submissão a deixou molhada, deu-lhe uma descarga de adrenalina. Seu cheiro estava em seu pescoço. Ela marcou-o com seu cheiro e o colar que tinha colocado sobre ele. Ele esfregou o pescoço e puxou a calça.

Abstratamente, ele compreendeu a troca de energia. Ele estava ciente dela entre dois jogadores, mas nunca tinha experimentado. Como Dominador, ele não conseguia o mesmo prazer da submissão que outros Dominantes conseguiam. No fundo, era a dor que o excitava.

Até hoje à noite.

Ele acenou a um dos responsáveis do clube e ficou em instáveis joelhos. Jesus, ele sentiu como se tivesse sido sugado. Demorou alguns instantes para o seu sistema nivelar e ele reuniu seus pertences de um cubículo perto da frente do clube. Ele tropeçou em direção à porta e para seu carro. A mulher tinha despojado-o de seu controle, sua habilidade de pensar, tão rápido que ele tinha sido dela antes de bater os joelhos no chão.

Amanhã à noite. Seu coração batia. Seus pensamentos giravam fora de controle quando ele se atrapalhou com as chaves. Toda sua vida, ele tinha tido conhecimento de que algo estava faltando, algo diferente sobre as suas necessidades. Ele vagou no estilo de vida com alguma idéia que ia encontrar a resposta para o vazio que o enchia. A dor parecia ser a coisa que ele precisava, mas mesmo que parecesse... Incompleta.

Até hoje à noite.

O fato de ser submisso poderia ser o seu caminho para a totalidade, o sacudiu. Ele atravessou a arrasadora chuva de inverno, negociando o tráfego pesado de São Francisco, e seus batimentos cardíacos diminuíram um pouco. Deve ter sido um acaso, apenas as férias fodendo com sua cabeça. Era isso. Ele deslizou em sua garagem, subiu no elevador e inclinou-se contra a parede. Ele não iria voltar. Agora que seu cérebro tinha o sangue de volta, em vez de suas regiões inferiores, ele viu a estupidez em voltar. Ele não era submisso.

Era?

 



[1]BD – Bondage-Disciplina

  DS – Dominação-Submissão

  SM – Sadismo-Masoquismo

[2] Dominação/submissão

[3] Senhora, Dona.

[4] Mulher Dominante

[5] Submisso.

[6] Palavra usada pelo submisso, quando ele/ ela chega a seu limite, ou envolve alguma ação que ele não pratique.