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She dominates - capitulo 2

She dominates - capitulo 2

Mais uma olhada para o relógio e Edward sabia que seu cliente iria adivinhar que ele estava com pressa. O homem de terno virou outra página de preocupações de segurança e continuou monotonamente. Finalmente, o homem fechou o negócio. Edward apertou a mão do cliente e sorriu.

— Tenho certeza que posso resolver todos seus problemas, Sr. Wrayburn.

— Você vem altamente recomendado, Sr. Cullen. — O homem não sorriu e sua mão estava mole como espaguete.

— Quando podemos esperar a sua estimativa?

— Eu mando para você por fax amanhã de manhã. — Ele praticamente empurrou o homem para fora de seu escritório. Ele varreu o documento final e pegou sua pasta enquanto corria para o elevador. Ele bateu o pé com impaciência enquanto o carro parecia arrastar as quinze quadras abaixo pela rua.

O sol mergulhou abaixo da linha do nevoeiro conforme a noite aumentava. A tempestade tinha clareado, e um ar quente se arrastava do nevoeiro na baía de São Francisco e cobria as ruas com um mistério de outro mundo. Edward tomou um momento para desfrutar da neblina. Ele adorava a maneira como o ar estava pesado com a umidade e o cobertor fino escondia os edifícios como às pinturas borradas.

Uma noite sem dormir cheio de fantasias eróticas de sua amante tinha terminado finalmente com a manhã cinzenta. Todos os pensamentos de não ir ao clube, de não encontrar a Domme misteriosa outra vez tinham fugido quando a luz da manhã tinha silenciado através do nevoeiro e serpenteado através de sua janela. Mesmo que ele ostentasse uma enorme ereção da manhã, ele deixou-a dura e desejando enquanto tomou banho e se vestiu. Mas quando ele tinha empurrado através das portas de vidro do prédio de seu escritório, tinha determinado que não ia ficar de joelhos para a dominante misteriosa outra vez. O clube estava apenas a uma curta distância do seu escritório, então ele estacionou seu carro no estacionamento do clube e caminhou para o trabalho. Claro, ele mudou de ideia três ou quatro vezes, enquanto caminhava.

Durante todo o dia ele tinha ido e voltado sobre o que faria depois do trabalho. Mas à medida que o dia diminuía, ele não podia parar a antecipação sexual que pouco tinha a ver com o fato de que a mulher tinha um corpo de babar. Ele queria aquele chicote, a bota em seu corpo, a vagina se esfregando em seu pescoço. Nada disso tinha a ver com as coxas bem formadas ou a fenda sexy onde a vagina molhava sua calcinha. E esses olhos, exigentes, marrom chocolate, intensos. Eles o assombravam enquanto o dia terminava.

Ele chegou ao clube em tempo recorde e sem fôlego. Quando entrou, o divertido olhar de Dominique o varreu.

— Ela não está aqui ainda.

— Eu poderia ter minha coleira? — Ele perguntou enquanto manteve o olhar abaixado. Dominique era dominante que não exigia o respeito, mas comandava.

— Meu, meu. Há quanto tempo você vem aqui, Edward?

— Dez anos, Mistress.

— Isso tudo? — Ela parecia surpresa. — No entanto, ninguém encoleirou você por mais de uma noite?

— Não, senhora.

Ela colocou o colar em cima do balcão, mas quando ele agarrou a mão dela segurou a dele.

— Olhe para mim, Edward. — Seu olhar se empurrou para o rosto dela. A carranca dobrava sua testa. — Eu já vi você. Você sempre manteve leve. Achei que você estava jogando aqui por suas próprias razões. — Seus olhos azuis brilhavam perigosamente. — Mas o que eu vi ontem à noite era sério. Se você não tivesse sido um membro, eu teria interferido. — Ela soltou sua mão. — Mistress Swan é altamente recomendada para nós, mas eu não a conheço. Você precisa ser cuidadoso, Edward. Tanto quanto sei, Mistress Swan joga pelas regras, mas é muito intensa. Se você está procurando mantê-lo leve, ela não é a pessoa certa para você.

Uma mistura de medo de que Dominique ia separá-lo de sua Domme, e gratidão que ela queria protegê-lo, o fez tropeçar em suas palavras.

— Eu-eu por favor, senhora, eu não tinha a intenção de — Ele não sabia dizer o que precisava dizer.

O rosto dela usava uma carranca pensativa.

— Vou recomendar a Mistress Swan que ela mantenha suas sessões públicas.

Ele abaixou a cabeça e balançou.

— Sim, senhora.

Ela bufou.

— Você diz a palavra, mas não queria dizer isso. Com ela a palavra Senhora significava algo, não?

Confusão, medo e expectativa, todos se abalavam através dele. Ele olhou para Dominique e algumas de suas emoções misturadas devem ter se mostrado. Ela balançou a cabeça lentamente.

— Você está em um mau bocado. — Ela virou bruscamente e se colocou em seu escritório.

— Você ainda está vestido, — Uma voz rouca, que ele conhecia como a sua própria soou atrás dele.

Ele virou e logo baixou o olhar para suas botas.

— Sim, senhora. — Merda. Dominique estava certa.

Sua voz soou diferente, rouca, mais intensa, quando ele falava Senhora para esta mulher.

— Concerte isso, — Ela retrucou.

Ele não hesitou. Com movimentos rápidos e econômicos, tirou os sapatos, a jaqueta e a camisa. Suas mãos se atrapalharam com o cinto e ela parou com os dedos.

— Deixa isso. Pegue suas coisas.

Correu as unhas sobre as costas quando ele se agachou para recuperar suas roupas e ele engasgou. Ele sentiu sua excitação e sabia que sua obediência instantânea a excitava. Suas mãos coçaram para afagar sua pele, tocar seus seios, lamber seu clitóris. Nunca em sua vida, ele tinha querido, não, necessitado, tanto de uma mulher.

— Coloque as roupas lá. — Ela apontou para o cubículo em uma parede ao lado da jaula. Ele obedeceu e ficou descalço, sem camisa na frente dela. Ela estava vestida de forma diferente esta noite. O espartilho foi substituído com um colete de couro com amarras que lhe deu uma visão tentadora de seus mamilos. Uma saia de couro apertada atingiu apenas acima dos joelhos e meias cobriam as coxas perfeitas. Ele queria desesperadamente mergulhar nas trevas debaixo da bainha e ver que segredos ela guardava.

— Rasteje. — Seu pedido foi emitido em uma voz dura, tensa.

Novamente com o rastejamento. Ok, ele conhecia alguns Dominantes que gostavam de fazer seus submissos engatinhar, mas com Mistress Swan parecia um teste. Que diabos era aquilo? Mesmo que sua mente interrogasse, ele caiu de quatro e levantou a coleira até ela. Por um momento, ela não aceitou, mas depois deslizou os dedos nos dedos das mãos dele, e enrolou em seu pescoço. Os pinos se cravaram em sua pele e dor se arqueou através dele. Mas do jeito que o abraçou, a maneira que cheirava a ela, manteve seu pênis duro como aço.

Ela puxou a coleira, e ele rastejou por trás dela, sua tentadora bunda, o enlouquecendo. Sua boca molhou e seu pau inchou. Meu Deus, ela era fantástica. O balanço de seus quadris, a confiança do seu porte, tudo.

Um homem saiu das sombras. O olhar contraído dele fez os dois pararem, Edward apertou os lábios, mas ele teve o cuidado de manter a cabeça abaixada. Ele tinha visto aquele homem antes. O cara era um submisso, mas que gostava de foder com Dommes feminino. E não de um jeito bom. Ele só não conseguia escapar daquilo no A Jaula.

— Senhora, eu me apresento. — Ele curvou-se. Edward prendeu a respiração. Outro homem na mistura não faria muito por ele, embora ele não se oporia se ela quisesse.

— Agradeço, mas eu gosto de me concentrar em um submisso ao mesmo tempo. — Sua voz era cautelosa.

— Ele não é submisso, — Zombou o homem para ela.

Grande erro, cara. Edward, em sintonia com ela, em um grau assustador, sentiu raiva sair dela em ondas.

Ela estalou os dedos e Edward rastejou perto. Ela olhou para o intruso.

— Para mim ele é um submisso. Eu estou bem ciente que não é sua escolha usual, mas ele foi totalmente adequado para mim. Ao contrário de você. É interessante que você iria zombar dele. — Ela inclinou a cabeça para o lado. —Talvez você inveja sua capacidade de ser ambos e nenhum?

Raiva cobriu o rosto do outro homem.

— Eu lhe desejo sorte. Talvez ele possa treinar você.

Edward esquivou um olhar a seu rosto. Ela ergueu as sobrancelhas.

— Eu lhe asseguro, eu aprendo com todos aqueles com quem jogo. Talvez essa seja uma prática que você poderia tentar. — Ela puxou a coleira e eles se afastaram.

A Jaula tinha poucos patronos, e ela o levou para o centro novamente. Ela tirou o cinto na calça e estalou.

— Sente-se em seu quadril.

Ele sentou-se e ela algemou seus pulsos atrás das costas com o cinto. Ela apertou tão firmemente que mordia sua pele, ainda que isso só o fez mais quente. Correu as unhas em sua pele e seus músculos saltaram. Ela olhou para ele.

— Eu vou ver o quão bem você segue as instruções hoje à noite.

Atrás dela, a multidão havia crescido. Um silêncio estranho fluiu através deles. A música hipnotizante que estava no fundo se levava em torno deles como uma trilha sonora que o acompanha. Era mal-humorado e intenso. A trilha sonora apropriada para essa noite.

Edward focou o olhar em um pequeno espaço na frente de seu colete, onde os laços eram frouxamente unidos. O vale entre os seios estava sombreado e o perfume inebriante de excitação feminina chegou a suas narinas. Seu silêncio seria para comunicar-lhe que ele esperava sua instrução, o desejo dela.

Pela primeira vez em sua vida a energia que ele tinha ouvido outros falarem, e outros experienciarem, o levantou. Tanto poder e impotência se combinando dentro dele e expandindo. Uma vez ele tinha ouvido uma mulher descrever algo chamado-subespaço. Era uma palavra espalhada em torno dos clubes BDSM, mas ela realmente deu a descrição. Sua voz flutuava em sua mente agora. É como se o universo inteiro está em minhas mãos, mas posso liberá-lo porque alguém vai me segurar para mim. É a força e fraqueza, tudo e nada. É o momento do nascimento e se sente como a morte. Neste momento, com suas mãos atadas e essa mulher elevando-se sobre ele, as palavras voltaram a assombrá-lo. Agora ele entendia. Não havia nada que ele não faria para ela, sua Senhora.

Ela levantou seu pé calçado com a bota, e cravou o salto em seu ombro, enquanto se equilibrava em um pé, e em seguida, enganchou a perna em volta do pescoço. Sua mão cavou em seu couro cabeludo e arrastou até seu nariz ficar enterrado em sua virilha docemente cheirosa, debaixo de sua saia de couro. Inspirou, desesperado para prová-la, tocá-la. Mas quando a língua passou rapidamente para fora, ela estapeou sua bochecha com a outra mão.

— Eu não lhe dei permissão, Edward. — Ele estremeceu quando ela disse seu nome completo.

De seus lábios que era sexy e quente.

Sua perna caiu para o chão.

— Você vai remover minha calcinha com os dentes. Nenhum outro toque.

Suor estourou em sua testa enquanto ele arrumava os joelhos para empurrar sua cabeça sob a bainha da saia. Ele conseguiu colocar seus dentes no material, mas quase perdeu o equilíbrio quando sua boca teve um gosto de sua essência. Enquanto ele deslizou as calcinhas abaixo suas pernas, ela passou as unhas nas costas dele e ele quase gozou em suas calças.

Por assim dizer, seu pau pingou e mostrou uma mancha molhada na frente de suas calças. Ele arrastou suas roupas íntimas sobre suas botas, e ela levantou um pé e depois o outro. Desajeitado, ele lutou para se endireitar. Com sua tanga nos dentes, ele inclinou o queixo para apresentar a ela. Ela enrolou, e conseguiu empurrá-la mais perto de seu nariz antes de jogar de lado. Mais uma vez, levantou sua perna e o calcanhar pressionou no lado do pescoço, empurrando-o para baixo até que seu nariz estava contra o chão.

O estalo de um chicote penetrou seus sentidos e seu pênis esticou. Estava prestes a explodir. Com uma inspiração longa, ele tentou obter o controle. Pela primeira vez, ele queria gozar para alguém. Todas essas outras vezes que tinha sido um submisso, ele tinha ido com os movimentos de obediência, mas esta era a primeira vez que a obediência fazia parte da experiência sexual para ele. Era estranho considerar isso enquanto seu nariz estava pressionado contra o chão.

Controlado golpes em suas costas adicionaram o cheiro de seu gozo e a excitação dela, e seu pau doía por se segurar. Quando ela chicoteava, ele rodava os quadris como se estivesse fodendo no chão. Apenas sua determinação retinha seu orgasmo.

Quando ele achou que não poderia receber mais nada sem gozar em cima de si próprio, ela parou.

— Excelente Edward. — Ela entrou na frente dele e escanchou sua perna em volta do pescoço dele novamente. — Agora, lamba-me até que eu goze. Dê a estes expectadores um bom show. — Sua voz rolou sobre ele. Ele tremia um pouco quando ela levantou a saia para que todos pudessem vê-lo trabalhar o clitóris. Embora estivesse ansioso, ele saboreou o momento. Seu perfume era o suficiente para enviar seu pau em sobrecarga, mas ele queria agradá-la, fazê-la gozar. Ele passou a língua no interior de sua coxa e trabalhou seu caminho em direção ao seu objetivo final. Ela era rosa, perfeita, latejante. Ele notou como tremia o capuz sobre seu ereto clitóris. Sua respiração soprou sobre sua pele e ela suspirou. Ele passou a língua lentamente de sua chorosa entrada para o clitóris, saboreando seu creme. Nada poderia ser melhor. Era doce e salgada, com um sabor picante que era exclusivamente dela.

Ele balançou a ponta da língua sobre seu clitóris em um toque rápido e rítmico. Suas coxas tremiam e ele aumentou a pressão e a velocidade. Quando ela pareceu perto de voar sobre a borda, ele chupou seu clitóris em sua boca e raspou a carne sensível com seus dentes. Ela gemeu, e de repente explodiu em sua boca. Era como uma cachoeira de celeste líquido. Gemia enquanto lambia cada gota, apreciando o sabor e o cheiro.

Ela correu a mão pelos cabelos dele em lentos, apertados círculos, enquanto empurrava em sua boca e seu orgasmo ia de novo e de novo. Ele olhou para cima, e a visão quase o fez jorrar. Seu cabelo escuro estava jogado para trás como uma cortina abaixada, seus olhos estavam fechados e seu rosto estava inundado de prazer intenso. Era absolutamente maravilhoso, espiritual. Ele não poderia descrever sua própria alegria incrível em sua expressão de prazer.

 Ela olhou para ele e seus olhos castanhos o estudaram.

— Muito bom. — Ela afastou-se dele devagar. — E você não gozou. Você é um tesouro. — Ela sorriu levemente. Ele deixou cair seu olhar em subserviência. Por que não pediu-lhe para deixá-lo gozar?

Porque se ele se afastasse hoje à noite com uma fodida ereção, ainda seria a experiência sexual mais incrível que ele já teve. Seus pensamentos estavam girando, confusos, desfocados. Ele não entendeu, mas não se importou.

— Você quer gozar, Edward? — Sua voz era suave e as unhas raspavam sobre os ombros.

— Se você desejar, Senhora, — ele gaguejou.

— Onde você quer gozar? —  Perguntou ela como se estivesse curiosa. Não havia nada em sua voz que mostrasse que ela tinha acabado de ter um orgasmo intenso. Ele tinha imaginado?

— Onde quer que você deseje, Senhora, — disse ele, sua voz rouca. Seus braços estavam doloridos de ser hiper-puxados nas costas e suas bolas latejavam enquanto ele lutava para segurar sua liberação.

O cinto soltou e suas mãos estavam livres, mas ela disse nenhum outro toque. Ele sacudiu os dedos para circular o sangue de volta neles. Ela colocou a bota em seu ombro e empurrou. Ele caiu de costas no chão.

Ela puxou as calças em um movimento forte e seu pau saltou à atenção. Ele ignorou o fato de que cada patrono, naquele clube estavam pregados nele e sua Senhora. Ela olhou para seu pau até que ele pensou que iria morrer se ela não o tocasse. Seu queixo doeu de ranger os dentes para ficar calado. Saltos bateram enquanto ela caminhava para uma caixa de preservativos no canto e até mesmo a ação de rasgar o pacote aberto, foi sexy e erótico. Cantarolava um som de aprovação quando deslizou a borracha sobre sua carne rígida.

De súbito, ela levantou a bainha e empalou seu corpo sobre seu pênis pulsante. Seu gozo ferveu e suas bolas apertaram, mas ele segurou-se, mesmo quando ela levantou e bateu novamente. Ela arrastou as unhas no peito dele e rasgou a pele. A dor daquilo quase o fez perder sua concentração. Eu não gozarei até que ela mande. Mesmo se ela não me deixar gozar. Jesus, sua vagina é tão quente, tão escorregadia.

Ele rosnou, um som gutural da parte traseira de sua garganta. Queria pedir. Ele queria empurrar os quadris para cima e soltar sua liberação dentro dela. Ele sabia que se não tivesse sido revestida de uma camisinha, teria perdido completamente o controle de sua resposta.

Ela afundou seus quadris com seus curtos, rápidos golpes. Então se inclinou e sussurrou:

— Quando eu gozar, você goza.

— Senhora, — ele gemeu.

— Hum? — Ela murmurou em seu ouvido.

— Posso tocar você? Por favor, Senhora? — Sua voz era baixa e rouca enquanto seus dedos doíam para tocar sua pele.

— Você pode, — ela murmurou.

Ela arqueou para trás e ele deslizou os dedos até sua coxa e alcançou o clitóris. Ele pressionou no início, mas depois rolou e levantou o pequeno botão entre o polegar e o dedo indicador, com curtos, destacados apertões. Creme fresco inundou seu canal e pingou sobre suas bolas. Sua respiração parou enquanto ele lutava para recuperar o controle de seu corpo. Em seguida, seus quadris começaram a rolar mais rápido e mais sobre seu pênis. Desesperadamente, ele acompanhou-a sincronizando o apertão sobre seu clitóris, com a ação de seu corpo. Ela fez um som de lamento que enviou eletricidade por ele e sua boceta apertou em torno dele em um duro orgasmo. Com mais um impulso para cima, ele explodiu, seu sêmen encheu o preservativo ao ponto que ele se preocupava se não iria segurá-lo.

Seu corpo continuou a convulsionar em torno dele e ele manteve a fricção em seu canal, até que ela diminuiu e relaxou. Ele estendeu a mão e colocou-a sobre o coração. O batimento sob sua pele deu-lhe um sentimento de satisfação. Ele fez seu batimento cardíaco irregular, estava batendo erraticamente como o dele agora.

Ela ergueu o corpo fora dele e olhou-o com os olhos semi-cerrados.

— Você fez um bom show. — Sua mão estendeu, e soltou a coleira em seu pescoço. Sinalizou o fim do jogo, e Edward resistiu à vontade de agarrar a mão dela, impedi-la de terminar seu tempo juntos.

Ela ajeitou a saia, pegou a calcinha e balançava quando ela caminhou para fora da gaiola. - amanhã à noite. Esteja aqui. Em tempo e pronto para mim neste momento. - Os saltos de suas botas estalando no silêncio que se seguiu. Vinte pessoas ficaram em volta da jaula, em silêncio, atordoadas.

Ele deitou de costas e olhou para o teto, seu sêmen escorrendo do preservativo que havia afrouxado seu pau, agora que foi gasto. Não havia nenhuma maneira de ele voltar. Medo substituindo o bem-estar. Esta mulher viu muito. Era muito intensa, muito. Ele não estava preparado para algo assim. Ele deixaria uma nota agradecendo a ela e, em seguida, ficaria longe do clube por um tempo.

Mesmo enquanto esses pensamentos corriam por sua mente, ele sabia que estaria de volta. Fechou os olhos e gemeu. Ele precisava dela. Nenhuma outra mulher tocou-o do modo que ela tinha. Mas ele não significava nada a ela, apenas um brinquedo, um submisso temporário em seu mundo de chicotes e vibradores.

Com cuidado, ele levantou-se e tropeçou fora da jaula.

 

 * * *

 

Tinha tomado toda a força e todos os anos de formação como uma Domme para Isabella caminhar calmamente. Enquanto ela caminhou para fora do clube, a boceta molhada e pulsando lembrou de quão importante ela deixou escapar o controle. Talvez tivesse sido porque a maioria dos jogos que tinha feito recentemente, havia sido dominando mulheres. Talvez ela tivesse sido instigada pela multidão silenciosa, que emprestou energia para tudo o que ela fez.

Mas não era qualquer uma daquelas coisas.

Aquele homem preencheu o vazio e dissipou a solidão que a tinha conduzido para São Francisco, em primeiro lugar. Suas mãos tremiam quando ela deslizou no assento do motorista de seu carro. O que ela estava pensando? Ela veio aqui para jogar.

Não estava procurando encontrar algo mais profundo que o lugar de poder que se passa entre um submisso e sua Senhora. Certamente não qualquer apego emocional.

A viagem de volta ao apartamento de sua amiga estabilizou seus nervos. Ela estava no controle. O homem debaixo dela não importava. Ninguém no clube sabia que ela nunca tinha tido sexo em público dessa forma antes. Ela tinha homens lambendo seu clitóris para relaxá-la, mas para pegar o preservativo e foder um homem na frente de vinte estranhos não era seu estilo.

Foi à maneira que ele tinha se controlado, se segurado. Foi à maneira que seu rosto estava tenso e sua mandíbula apertada para ganhar controle de seu pênis. Por ela. O fato de que ele parecia querer tocá-la, obedecê-la, ser um com ela.

Pare com isso! Ela não era mais uma jovem novata. Tinha estado nesse estilo de vida desde seus vinte anos. Então, por que esse homem testava seu controle suado? Por que ela queria arrastá-lo para um canto e marcá-lo? 

Era ele. Algo na maneira como se apresentou para ela, a levou a querer possuí-lo. Ela vira outras Dommes caírem vítimas daquele poder. Mesmo o famoso Jacob Peters havia sido quebrado no final. Ela tinha visto o modo submisso que faria qualquer coisa por uma Domme. Qualquer coisa. Seu irmão tinha feito isso e pagou o preço mais alto de todos.

Ela empurrou os pensamentos. Não tinha viajado mil e seiscentos quilômetros para afogar as lembranças?

Enquanto virava a chave do apartamento da amiga, tomou a decisão. Estava indo para casa. O Natal seria em três dias. Jacob estaria tendo sua festa anual na véspera de Natal. Tomaria uns martinis e esqueceria o submisso relutante no A Jaula.

Sem retirar sua roupa do clube, ela chamou o número de Davis. Quando ele atendeu, ela sentiu um grande alívio.

— Jacob, estou feliz por pegar você em casa.

— Estou em casa geralmente à meia-noite. O que há de errado?

Ela não tinha percebido como era tarde. Sentindo-se tola, gaguejou um pouco.

— Eu acho que vou estar em casa para a festa de Natal depois de tudo, — disse ela. Sua voz soou alta e tensa, até para si mesma.

Após um momento de silêncio, Jacob voltou a perguntar:

— O que há de errado, Isabella? — Sua voz era suave e persuasiva. Seu lábio inferior tremia.

— Eu-eu não tenho certeza. Eu conheci um homem.

— Na Jaula?

— Sim. — Ela parou, sem saber como explicar, descrever o que Edward fez para ela, para revelar como ela tinha se tornado viciada nele.

— E ele balançou você.

— Sim, — ela soluçou.

— O que aconteceu?

Com os nós dos dedos brancos ao redor do receptor, disse a Jacob sobre seus encontros com Edward. Ela tropeçou na descrição da forma como ela transou com ele ali mesmo, na frente de quem quisesse assistir. Ela fechou os olhos e esperou.

— Parece que ele é um talentoso submisso.

Raiva se atirou através dela, como um relâmpago.

— Não é assim!

— Ele é um estranho, não é? Isso torna mais fácil.

— O que você quer dizer? - Ela retrucou.

— Você não tem que cavar mais fundo, se é alguém que você não dá uma merda sobre ele.

— Você é um imbecil.

— Não, eu estou certo. Não venha para a minha festa para fugir de si mesma.

— Jacob.

— Me ligue quando chegar em casa. — A ligação desligou.

Isabella olhou para o telefone desligado. Que canalha! Aquele desprezível de coração frio. Ela não ia voltar para o maldito clube. E nada das manipulações de Jacob poderia fazê-la.

Ela arrancou a roupa, impaciente e se arrastou para a cama. O sono lhe fugia. Toda submissa que ela dominou ao longo dos anos derivou em sua memória. Mesmo Stephanie tinha sido um encontro alegre. Ela tinha sido uma mulher infeliz no casamento, cujo marido disse que se ela precisava ser açoitada, devia encontrar para si mesma um dominador e deixá-lo sozinho. Como uma mulher, Isabella havia sido uma escolha segura. Mas talvez Jacob sugeriu-a para Stephanie por outra razão? Fez perceber que haveria pouca conexão emocional entre elas? Oh, elas eram boas amigas, e Isabella sabia como estimular Stephanie durante as sessões, mas não havia nenhum sentimento duro quando o marido decidiu que ele queria jogar com ela.

Cada homem ou mulher que tinha sido dominado por Isabella, foi embora com pouco ou nenhum arrependimento. Isso a deixava triste. Esta época do ano enfatizava sua falta de família, suas perdas.

Lágrimas gotejaram sobre seu travesseiro, e ela chorou até que seu nariz e garganta doessem. Que vida vazia. O que ela ia deixar para trás? Nada. Se fosse varrida da face da terra, ninguém ficaria inconsolável. Um pouco deprimido, talvez, mas não devastadas. Sua família a renegou anos atrás, convencidos de que ela iria para o inferno por suas tendências bissexuais e desviantes. E por outras razões que ela não iria pensar. Seus amigos estavam próximos, mas ninguém realmente abria uma brecha no muro ao seu redor. Como tinha conseguido chegar a este ponto onde enfrentava outro feriado sozinha e deprimida?

Jacob estava certo. Ela escolheu um desconhecido para que ela não tivesse que, mais uma vez, lidar com o fato de não poder se relacionar. Ela balançou as pernas para fora da cama e lavou o rosto. Ela poderia enfrentar mais uma sessão com Edward? Ela poderia abrir mão do poder e ser dele tanto quanto ela afirmava ele ser dela?

Ela tinha que fazer. A alternativa era ir para casa para enfrentar Jacob como um fracasso e isso ela não poderia fazer.

Quando ela voltou à cama desta vez, adormeceu de imediato.